Lá atrás , nos foi colocado que o sistema de referência para todas e todos , só neste momento ele é democrático … digo o Sistema Capitalista, nos embuí e emergiu de todos os grandes canceres sociais ; desigualdade de classe , gênero . opressão , discriminação, preconceito e a relação indigna de trabalho , pois discrimina e diferencia, beneficia e cala muitas mulheres e homens em nossa sociedade. O desemprego perdura e alguns avanços tentam se estabelecer , mas tudo muito tímido e tendencioso e o lado não é do operária (o).
Desafios à parte toda a esquerda brasileira se uniu em vários momentos para defender o proletariado. Ficamos em quanto mulheres ainda no âmbito das desigualdades, ganhamos menos em proporção ao homem e no tange à mulher negra as desigualdades ainda são maiores, o que dirá das indígenas que se encontram quase que invisibilizadas por essa sociedade .
Hoje temos , vários governos progressistas e pretensos progressistas e no mundo dos acordos até por que ninguém faz nada sozinho, temos as inúmeras indicações e representações que traçam e tem o dever de implementar as nossas Políticas Públicas, mas que na prática nem sempre é isto que acontece. Estamos hoje em um período de avanço , temos o olhar para o povo, pena que infelizmente muitas representações, não conseguem mensurar o espaço que ocupam com a visão Política à tanto desejada por nós meras cidadãs(aos).
Defendemos as mulheres e às mau tratamos, pois ainda não nos enxergamos como gênero feminino. Então degradamos e abusamos, destas mulheres e mantemos o discurso de que somos progressistas e lutamos por seu direito. O que nós mulheres de movimento vemos por empoderamento da mulher, não são todas as representações que legitimam à nossa Luta , desprendendo-se do vício do sistema capitalista da opressão sobre e contra o outra(o).
É certo que fatores culturais estão entre as principais causas dessa disparidade entre homens e mulheres: a cultura de divisão sexual do trabalho, o não compartilhamento de tarefas domésticas e familiares e o preconceito de gênero, entre outros fatores, ainda dificultam a autonomia e a plena participação feminina nas instâncias decisórias da vida social e pela compreensão de gênero de muitos e muitas , quando se colocam no espaço de decisão.
Este ano de 2010, esta colocado para todas e todos , o grande compromisso social de ampliação do quadro de Mulheres no espaço de poder, quem nós legitimaremos como reais lutadoras da causa dos direitos das mulheres? Manteremos o que os sistema nos colocou? Continuaremos escutando que “Política não é coisa de Mulher” sem tomarmos novas atitudes? Sim política é atitude e ação de todas e todos, para todas e todos , e nós Mulheres somos fundamentais no processo de transformação e execução de todas as políticas em todos os espaços de poder Executivo, Legislativo e Judiciário.
O Brasil ocupa uma das últimas posições no ranking da IUP, com aproximadamente 10% de presença feminina na Câmara dos Deputados e no Senado. O percentual é muito baixo, também, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, entre 11% e 12%, a propositura aqui estabelecida é quem decide as nossas políticas? São na sua maioria homens, mas esses homens pensam ou setem o que sentimos? Veem as mulheres como ser completo ?
Tá posto, temos uma tarefa, vamos nos unir e eleger mulheres que pensem e que legitimem as políticas públicas para mulheres, que tanto batalhamos para garantir nos últimos 100 anos . Análise veja os programas de governo e a inserção social desta (e) representante e qual o verdadeiro compromisso para conosco seres femininos MULHERES!!!
Eu penso, eu existo , logo eu posso decidir e fazer tudo bem melhor , MULHERES agora é a nossa vez .
Flávia Costa
Movimentos Sociais do PCdoB - Guarulhos