segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vistoria constata urgência no Parque das Nações



Casas estão em iminência e desabar; 8 famílias estão desabrigadas

Atendendo à solicitação feita por moradores do Jardim das Nações, bairro localizado no entorno de Cumbica, uma comissão composta pela vereadora Luiza Cordeiro (PC do B), assessores, e engenheiros da secretaria de Obras e Defesa Civil realizou na manhã de sexta-feira, dia 09, uma vistoria que constatou a grave situação em que diversas famílias habitam na região. Devido ao alto grau de risco de desabamento 8 famílias abandonaram suas casas. “Queremos no mínimo que a prefeitura disponibilize um aluguel social”, solicitou à comissão que foi ao local Antônio Quaresma, morador que há quatro meses teve de deixar sua casa, e que neste vêm arcando com as despesas de aluguel de uma nova residência.

As erosões que causaram abalos nas estruturas das casas, segundo alegam os moradores, são causadas por um acúmulo de água. “Na região não existem galerias que recebam as águas da chuva, em conseqüência disso a água invade os imóveis e causa erosão” declarou Quaresma. Ainda segundo os moradores, uma obra de pavimentação realizada pela Proguaru, em 2002, contribuiu para que a situação se agravasse, pois não foram construídas as galerias subterrâneas.

Ouvidas e constatadas as reclamações, a vereadora Luiza Cordeiro comprometeu-se a acompanhar a situação e fazer gestão junto ao Executivo na busca de uma solução para o caso. Ainda no local, Luiza solicitou junto ao representante da Defesa Civil que o aluguel social fosse disponibilizado para as famílias que estão fora de suas casas. O engenheiro se comprometeu a encaminhar o pedido junto à assistência social do Órgão. Outra solicitação da parlamentar é que imediatamente sejam colocadas lonas sobre o talude que está cedendo.

Para piorar a situação dos moradores da localidade, duas famílias construíram suas residências sob uma viela sanitária existente na região, que dentre outras funções daria passagem para águas fluviais. “É necessário dar uma solução retirando essas famílias para um local adequado. Essa medida, em parte, resolverá o problema de drenagem” declarou Luiza. Ainda segundo a vereadora, é importante considerar que o problema de drenagem por falta de galerias e moradias construídas em áreas de declive, remete a questão para a forma na qual o loteamento na região foi aprovado e à execução da infraestrutura. “Temos um problema na estrutura do loteamento. Áreas com declive acentuado foram cortadas e vendidas”, completou.


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