Luta em Guarulhos é por moradia digna e pela regularização fundiária
Na tentativa de chamar mais atenção do poder público de Guarulhos para a questão da habitação no município, Paulo Silva, líder do “Movimento por Moradia More Bem” usou a Tribuna Livre da Câmara na sessão de quinta-feira, dia 15, e apontou as maiores dificuldades que o movimento enfrenta na cidade: conquistar moradia digna para a população carente e conseguir a regularização fundiária de diversas regiões.
“O direito a moradia está garantido por lei, portanto é dever do poder público. Nós do Movimento More Bem queremos deixar isto bem claro a todos”, disse Paulinho Morebem, nome como é conhecido. Um dos objetivos atuais do movimento é fazer com que a prefeitura encerre uma série de demolições que vêm realizando. Conforme argumentou seu fundador, o Morebem não é contra a retirada de famílias que estão em áreas perigosas ou de preservação ambiental, porém essas pessoas precisam ser colocadas em um local digno e não abandonadas. “Derrubar casas de famílias sem destiná-las a algum lugar descente é desumano”, disse.
Ainda na Tribuna, Paulinho lembrou que a constituição brasileira permite a ocupação de terras que não estejam cumprindo sua função social. Para tratar sobre todas as questões que envolvem a habitação, o líder do Morebem que é filiado ao PCdoB pediu que o governo municipal recebesse o movimento e ouvisse suas reivindicações.
Após a fala de Paulinho alguns vereadores foram à tribuna e repercutiram o debate ascendido. Luiza Cordeiro (PCdoB) parabenizou a iniciativa de Paulinho. “É muito importante que o governo tenha uma visão social sobre este problema”, disse Luiza. Sobre o pedido de Paulinho para que o governo municipal receba o movimento, a vereadora comunista informou que horas antes já havia entrado em contato com a chefia de Gabinete do prefeito e com o secretário de Habitação e conseguido horário para que o movimento fosse atendido no dia seguinte.
Terminando sua fala Luiza ainda sugeriu a realização de uma audiência pública para se debater a questão da moradia em Guarulhos. Na seqüência solicitou à presidência da Casa que seja enviado um ofício para o Ministério Público Estadual (MPE) pedindo informações sobre os procedimentos que foram adotados com relação aos trabalhos apresentados por uma Comissão Especial de Inquérito que em 2005 investigou loteamentos irregulares na cidade e a ação danosa a moradores causada pela imobiliária Mediterrâneo.
Na tentativa de chamar mais atenção do poder público de Guarulhos para a questão da habitação no município, Paulo Silva, líder do “Movimento por Moradia More Bem” usou a Tribuna Livre da Câmara na sessão de quinta-feira, dia 15, e apontou as maiores dificuldades que o movimento enfrenta na cidade: conquistar moradia digna para a população carente e conseguir a regularização fundiária de diversas regiões.
“O direito a moradia está garantido por lei, portanto é dever do poder público. Nós do Movimento More Bem queremos deixar isto bem claro a todos”, disse Paulinho Morebem, nome como é conhecido. Um dos objetivos atuais do movimento é fazer com que a prefeitura encerre uma série de demolições que vêm realizando. Conforme argumentou seu fundador, o Morebem não é contra a retirada de famílias que estão em áreas perigosas ou de preservação ambiental, porém essas pessoas precisam ser colocadas em um local digno e não abandonadas. “Derrubar casas de famílias sem destiná-las a algum lugar descente é desumano”, disse.
Ainda na Tribuna, Paulinho lembrou que a constituição brasileira permite a ocupação de terras que não estejam cumprindo sua função social. Para tratar sobre todas as questões que envolvem a habitação, o líder do Morebem que é filiado ao PCdoB pediu que o governo municipal recebesse o movimento e ouvisse suas reivindicações.
Após a fala de Paulinho alguns vereadores foram à tribuna e repercutiram o debate ascendido. Luiza Cordeiro (PCdoB) parabenizou a iniciativa de Paulinho. “É muito importante que o governo tenha uma visão social sobre este problema”, disse Luiza. Sobre o pedido de Paulinho para que o governo municipal receba o movimento, a vereadora comunista informou que horas antes já havia entrado em contato com a chefia de Gabinete do prefeito e com o secretário de Habitação e conseguido horário para que o movimento fosse atendido no dia seguinte.
Terminando sua fala Luiza ainda sugeriu a realização de uma audiência pública para se debater a questão da moradia em Guarulhos. Na seqüência solicitou à presidência da Casa que seja enviado um ofício para o Ministério Público Estadual (MPE) pedindo informações sobre os procedimentos que foram adotados com relação aos trabalhos apresentados por uma Comissão Especial de Inquérito que em 2005 investigou loteamentos irregulares na cidade e a ação danosa a moradores causada pela imobiliária Mediterrâneo.
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