Vereadora Luiza Cordeiro articula encontro, e Comissão apresenta reivindicações ao deputado federal Aldo Rebelo. Categoria é a única na área da saúde que tem carga horária de 44 horas semanais.
Uma comissão de nutricionistas foi recebida pelo deputado federal Aldo Rebelo, em São Paulo, nesta terça-feira, 26. Acompanhadas pela vereadora Luiza Cordeiro, que articulou o encontro, as profissionais pediram apoio de Aldo para o projeto 249/2006 que tramita na Câmara Federal.
Assim como os psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais os nutricionistas pretendem que seu ofício seja regulamentado, de maneira a valorizar o profissional e adequar a carga horária para 30 horas semanais, o ideal para os profissionais da saúde. O estabelecimento de um piso salarial é outro pedido.
Após receber as reivindicações, Aldo se comprometeu a acompanhar o andamento do projeto e articular para que a proposta caminhe rumo à apreciação em plenário. Já Luiza Cordeiro declarou que a causa é justa e merece atenção. “De nossa parte vamos contatar o sindicato e mobilizar a categoria para que o projeto vá à votação o mais rápido possível. No estado são aproximadamente 21 mil nutricionistas sendo 96% mulheres. Todos trabalham em condições semelhantes das demais pessoas que atuam na área da saúde, por isso merecem ter os mesmos direitos trabalhistas”, comenta.
Ernane Silveira, presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP) afirma que a entidade está ao lado dos trabalhadores e apóia as reivindicações apresentadas a Aldo Rebelo.
“Temos notícia de casos ocorridos em Campos do Jordão e Guaratinguetá nos quais os administradores destas cidades demonstram total falta de conhecimento com relação à atividade que desenvolvemos. Abrem concursos e classificam o nutricionista como profissional de nível médio, oferecendo salário mínimo. Não sabem que nossa formação é de nível universitário, que estudamos anatomia, fisiologia, bioquímica e genética, por exemplo,”, diz.
Para as nutricionistas que participaram da reunião, o apoio político e do sindicato deve contribuir para que o projeto benéfico à categoria seja aprovado. “São várias as nossas lutas, temos os salários defasados principalmente por empresas terceirizadas e a quantidade de profissionais por leitos nas unidades de saúde é baixa. Neste momento a diminuição na carga horária é a principal reivindicação, atendida partiremos em busca de mais benefícios. Dessa maneira poderemos prestar cada vez mais um bom serviço à população”, comentam.
Por Gutemberg Tavares
Comissão de Comunicação
PCdoB - Guarulhos
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