Conheci LUIZA CORDEIRO em 1976, quando cheguei a Guarulhos para trabalhar na Folha Metropolitana. Vim do ABC, onde trabalhava no jornal do mesmo grupo, que encerrou as atividades. Mas considero-me guarulhense nato, pois nasci na capital paulista, mas morei em uma chácara em Gopoúva dos primeiros meses de vida até os seis anos, quando fui morar em São Bernardo do Campo e depois em Mauá.
Vim trazido pelo editor-chefe da Folha, Onofre Leite, a quem a imprensa local e a cidade muito devem. Deram-me o cargo de editor de política. Com a mania de fazer tudo passei a coordenar o suplemento Folha Literária e publicar semanalmente à coluna No Mundo da Música Sertaneja.
Conheci pessoas como Edinaldo Couto, Ciça Lima, Gilmar Lopes, Valdeli, Nelson Alves de Carvalho, Orlando Ramos, e outras que muito contribuíram comigo e com a vida cultural e política da cidade.
Vim trazido pelo editor-chefe da Folha, Onofre Leite, a quem a imprensa local e a cidade muito devem. Deram-me o cargo de editor de política. Com a mania de fazer tudo passei a coordenar o suplemento Folha Literária e publicar semanalmente à coluna No Mundo da Música Sertaneja.
Conheci pessoas como Edinaldo Couto, Ciça Lima, Gilmar Lopes, Valdeli, Nelson Alves de Carvalho, Orlando Ramos, e outras que muito contribuíram comigo e com a vida cultural e política da cidade.
Nosso ponto de encontro era o Greguinho, bar situado na esquina da Rua Capitão Gabriel com o calçadão da Faculdade Farias Brito, hoje Universidade de Guarulhos, ao lado da Matriz, hoje Catedral. O ponto era também freqüentado por estudantes, uma juventude disposta a sanar os males do País e do mundo. Eram os tempos da ditadura militar que em breve terminariam. Luiza Cordeiro fazia parte desse universo.
Era estudante de Geografia e Estudos Sociais e escrevia poemas. Sua poesia tinha os pés fincados no seu chão natal, Mato Grosso que ainda não era do Sul. Seu ideal subia ao infinito, vislumbrando um mundo sem fronteiras, com paz e justiça. Lutava por reformas no Ensino, melhoria na Faculdade e o direito de estudo para todos, independente da condição social. Fazia parte de uma geração rebelde e contestadora, mas amorosa.
Seu ideal era a paz, não a guerra. Seguia, talvez, as palavras atribuídas a Che Guevara: "Há que endurecer sem perder a ternura."
Formou-se e começou a dar aulas. Muita gente em Guarulhos gaba-se de ter sido seu aluno, e não esquece seu jeito de ensinar, ultrapassando o programa escolar, incentivando os alunos a buscar seu sonho. Mais do que fazer portadores de diploma, queria fazer cidadãos íntegros, capazes de formar uma Sociedade mais fraterna.
Elegeu-se vereadora e se reelegeu várias vezes. A cidade passou por muitas crises, denúncias de irregularidade, e ela manteve-se coerente com seus princípios, na Oposição ou na Situação. Lutando sempre em defesa Educação, Cultura, Meio Ambiente, e dos direitos fundamentais do cidadão. No Plenário apresentando projetos úteis e examinando criteriosamente os projetos do Executivo e dos colegas, na Tribuna defendendo com afinco seus pontos de vista, no Gabinete atendendo, dentro do possível a todos os que a procuram, sem perguntar em quem votaram nas últimas eleições.
LUIZA CORDEIRO é candidata a deputada estadual (PCdoB-65.033). É a minha candidata. Quero ser representado na Assembléia Legislativa por alguém íntegra, coerente, e humana. Alguém capaz de se emocionar, sofrer pelos que sofrem e chorar, como já me confessou, que seja capaz de lutar pelos seus princípios e enfrentar desafios. Sem perder a ternura.
Castelo Hanssen
Presidente da Academia Guarulhense de Letras
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