quarta-feira, 10 de março de 2010


Sindiquímicos pede respeito à classe trabalhadora e requer pagamento de Abono aos trabalhadores da FURP assegurado em Convenção Coletiva de Trabalho

Governador Serra não quer pagar o que deve aos trabalhadores

O Sindicato dos Químicos de Guarulhos e região – Sindiquímicos tem recebido inúmeras denúncias quanto as péssimas condições de trabalho dos colaboradores do Dose Certa, programa do governo José Serra.

Neste sentido, Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos, reitera a necessidade de valorização de todos os trabalhadores envolvidos no programa e que se encontram na fábrica instalada em Guarulhos, nos postos de venda do Dose Certa, assegurando assim, melhores condições de trabalho.

O desrespeito também chega aos consumidores que, muitas vezes, ao acessar o programa se deparam com duas situações díspares. Na primeira, o trabalhador que recebe um salário acima do mínimo e possui um plano de assistência de saúde, conquistado pelo Sindicato profissional, mas sem condições de comprar o medicamento, recorre ao Sistema Único de Saúde – SUS e ao programa Dose Certa, mas não consegue o medicamento por possuir uma receita “particular”. E na segunda, o trabalhador que recebe, em média R$ 4 mil reais, e que, por alguma questão, consegue uma receita do SUS obtém o acesso ao medicamento com grande facilidade.
Silvan lembra que a situação é injusta, assim como a vivenciada pelos trabalhadores da Fundação para o Remédio Popular – FURP que, até o presente momento, não receberam o abono indenizatório assegurado em Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010. A empresa, administrada pelo governo e secretaria de secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, insiste em não respeitar o trabalhador que tanto contribui para a saúde deste país.

Com data base em 1º de abril, a Convenção de 2009/2010 assegurou aos trabalhadores do setor um reajuste salarial de 6% mais um abono indenizatório de R$ 500,00, entre outros benefícios. A exemplo do que aconteceu nos anos anteriores, para que os trabalhadores recebessem o reajuste salarial, o Sindicato precisou realizar inúmeras manifestações, o mesmo não acontecendo com o pagamento do abono que se encontra pendente. Mais uma vez, a FURP se nega em reconhecer o direito legítimo dos trabalhadores. A FURP é reincidente sendo inclusive, objeto de fiscalização e autuação pelo Ministério do Trabalho.
“A Convenção Coletiva tem força de lei e precisa ser cumprida”, reitera Silvan.
Considerando que o pagamento do abono é um direito de todos os trabalhadores da FURP previsto em Convenção Coletiva, a diretoria do Sindicato mantém sua posição pelo cumprimento do Instrumento Normativo, exigindo da direção da empresa e da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo respeito aos seus trabalhadores com o pagamento imediato do abono.




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