Na expectativa do anuncio oficial, daquela que será a Primeira Conferência Nacional Sobre Comunicação, setores do meio, como associações e empresas já se preparam. A sociedade também precisa se inteirar.
Se usarmos como parâmetro países europeus, constataremos que a imprensa chegou ao Brasil com pelo menos três séculos de atraso, tal demora é sem duvida um dos caminhos para se investigar o porquê dos grandes monopólios no setor de comunicação em nosso país.
Para explicar a demora brasileira em ingressar no que, Marshall Mcluhan – teórico dos meios de comunicação – chamou de “Galáxia Guttenberg”, predominam duas correntes.
Numa prevalece à idéia de que o motivo principal foram as dificuldades impostas por nossos colonizadores portugueses, na outra o retardo é explicado por uma série de fatores culturais. Sem negar os empecilhos lusitanos, os defensores dessa tese vêem como preponderante a falta de urbanização e o analfabetismo, imperantes nos primórdios do “Brasil – colônia”.
Fato é que em 1808, com a chegada da Corte Portuguesa, tem-se início as primeiras atividades de imprensa no Brasil, e somente agora, 201 anos depois, a sociedade brasileira terá a primeira oportunidade de promover um debate amplo sobre a comunicação em nosso país.
Apesar da nítida contrariedade por parte de Hélio Costa, Ministro das Comunicações, o Presidente Lula anunciou no mês de Janeiro deste ano, que até o final de 2009 o governo promoverá a realização da “Primeira Conferência Nacional de Comunicação”. O tema defendido para o tão pleiteado e esperado momento é, “Comunicação Como Um Direito Humano”. Segundo alguns estudiosos da matéria, a “comunicação só não é mais vital que a sobrevivência física”.
A conferência acontecerá em três fases, uma municipal – não obrigatória –, uma estadual e para finalizar, a etapa nacional. Entidades Sociais que se engajaram na luta pela conferência, partidos políticos, e também as grandes empresas monopolizadoras do setor, Rede Globo, por exemplo, já se preparam para o grande debate de idéias.
Falta agora uma mobilização concreta por parte da sociedade brasileira, que é a maior vítima da falta de transparência e ética promovida pelas grandes mídias. A sociedade tem com o amplo debate, a oportunidade de questionar os grandes monopólios e o papel dos veículos de comunicação em nossa sociedade, cobrar transparência, idoneidade, e compromisso social dos comunicadores, bem como das grandes corporações do setor. A conferência pode proporcionar novas diretrizes, uma legislação para propaganda infantil, por exemplo. Por fim, é também a oportunidade para a sociedade procurar em conjunto novas alternativas para a circulação da informação, meios de fácil acesso ao público, sem a manipulação dos fatos.
Para explicar a demora brasileira em ingressar no que, Marshall Mcluhan – teórico dos meios de comunicação – chamou de “Galáxia Guttenberg”, predominam duas correntes.
Numa prevalece à idéia de que o motivo principal foram as dificuldades impostas por nossos colonizadores portugueses, na outra o retardo é explicado por uma série de fatores culturais. Sem negar os empecilhos lusitanos, os defensores dessa tese vêem como preponderante a falta de urbanização e o analfabetismo, imperantes nos primórdios do “Brasil – colônia”.
Fato é que em 1808, com a chegada da Corte Portuguesa, tem-se início as primeiras atividades de imprensa no Brasil, e somente agora, 201 anos depois, a sociedade brasileira terá a primeira oportunidade de promover um debate amplo sobre a comunicação em nosso país.
Apesar da nítida contrariedade por parte de Hélio Costa, Ministro das Comunicações, o Presidente Lula anunciou no mês de Janeiro deste ano, que até o final de 2009 o governo promoverá a realização da “Primeira Conferência Nacional de Comunicação”. O tema defendido para o tão pleiteado e esperado momento é, “Comunicação Como Um Direito Humano”. Segundo alguns estudiosos da matéria, a “comunicação só não é mais vital que a sobrevivência física”.
A conferência acontecerá em três fases, uma municipal – não obrigatória –, uma estadual e para finalizar, a etapa nacional. Entidades Sociais que se engajaram na luta pela conferência, partidos políticos, e também as grandes empresas monopolizadoras do setor, Rede Globo, por exemplo, já se preparam para o grande debate de idéias.
Falta agora uma mobilização concreta por parte da sociedade brasileira, que é a maior vítima da falta de transparência e ética promovida pelas grandes mídias. A sociedade tem com o amplo debate, a oportunidade de questionar os grandes monopólios e o papel dos veículos de comunicação em nossa sociedade, cobrar transparência, idoneidade, e compromisso social dos comunicadores, bem como das grandes corporações do setor. A conferência pode proporcionar novas diretrizes, uma legislação para propaganda infantil, por exemplo. Por fim, é também a oportunidade para a sociedade procurar em conjunto novas alternativas para a circulação da informação, meios de fácil acesso ao público, sem a manipulação dos fatos.
Gutemberg M. Tavares
Secretaria de Comunicação
PCdoB - Guarulhos
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