A mídia quer passar a ideia de que a ditadura foi branda
Agora a mídia golpista quer passar aos leitores que a ditadura e seus atos contra civis foram brandos no regime militar. Gostaria que eles saíssem da redação e fossem falar isso na cara de milhares de famílias que perderam seus entes queridos. Aliás, não é de hoje que a Folha de S. Paulo, razão do meu artigo, faz essas brincadeiras de mau gosto. Na primeira vez, fez gozações com os nordestinos por causa do Lula ser de lá, como se nordestino não tivesse direitos nesse Brasil plural.
A Folha, e alguns dos seus colunistas, ainda não tiveram o que merecem e por isso abusa tomando posições nada jornalísticas, e sim, com um caráter apelativo e nada imparcial. A Veja São Paulo também é outra que deu cria a um hitlerzinho chamado Diogo Mainard para atacar colegas de imprensa e quem não comunga de suas idéias no meio. O Mephisto da obra de Goethe em "Fausto", ficaria horrorizado e com medo de perder o seu poder no inferno para Mainard de tanto maquiavélico que ele é. Aliás, acredito que ele deveria fazer psicanálise. Quem sabe ele não melhora da síndrome de narciso?
Em São Paulo, ao meu ver, a mídia está sofrendo de uma histeria que tem um nome: "Monopólio das Publicidades Oficiais". Não vou entrar nem no mérito da Rede Globo ainda, senão seria páginas e mais páginas. Mesmo assim, a Folha, como a Veja, nunca foram tão beneficiadas com verbas estaduais e municipais de publicidade. Deve ser por isso que você não vê nenhuma nota contra as escolas de lata do Kassab, a corrupção na polícia estadual onde aparece o adjunto de Segurança Pública como pivô central. Deve ser por isso também que eles não divulgam os erros e equívocos do governo Serra e etc.
A dita da Folha e da Veja só é branda com o Kassab e com Serra, mas com essas milhares de famílias a dita é dura e cruel...
Essa moda com pessoas inocentes não pode pegar, o país já vive um surto de inversão de valores, onde o bom vira mau e o mau vira o bom. Por isso, a Folha recuou com pedidos de desculpas, mas só isso não basta, não é família Frias?
Auriel Filho
Professor e Psicólogo
Secretário de Comunicação
PCdoB/Guarulhos
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